Renascimento e Manerismo
- Boticelli
- Rafaello Sanzio
- Leonardo Da Vinci
- Michelangelo Buonarroti
- El Greco
- Ticiano Veccellio
- Masaccio
Barroco e Rococó
Romantiso, Realismo e Neo-Classismo
Impressionismo e Neo-Impressionismo
Expressionismo e arte Moderna
- Van Gogh
- Gustav Klimt
- Candido Portinari
- Pablo Ruiz Picasso
- Salvador Dali
- Tarsilia do Amaral
- Matisse
- Toulouse
- Di Cavalcanti
- Anita Malfatti
- Gauguin
Pintor paulista
Almeida Júnior
08/05/1850, Itu (SP)
13/11/1899, Piracicaba (SP)
13/11/1899, Piracicaba (SP)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
José Ferraz de Almeida Júnior provavelmente foi o primeiro artista plástico brasileiro a retratar nas telas o homem do povo em seu cotidiano, em contraste com a monumentalidade que até então predominava nas artes plásticas do Brasil. A forma inovadora como tratava a luz é ainda hoje comentada e apreciada. Em sua honra, o dia do Artista Plástico Brasileiro é comemorado a 8 de Maio, dia do nascimento do pintor.
Desde menino Almeida Júnior demonstrou inclinações artísticas e teve no padre Miguel Correa Pacheco seu primeiro incentivador, em sua cidade natal. Foi o padre quem obteve recursos para que o futuro artista, já então com cerca de 19 anos de idade, pudesse ir estudar no Rio de Janeiro.
Em 1869 Almeida Júnior entrou na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de aneiro, onde foi aluno de Jules Le Chevrel, Victor Meireles e possivelmente de Pedro Américo. Em 1876, o Imperador D. Pedro 2o concedeu-lhe uma bolsa de estudo que lhe permitiu matricular-se na Ècole de Beaux Arts de Paris, onde foi aluno de Alexandre Cabanel. Participou do Salão dos Artistas franceses nos anos de 1880, 1881 e 1882.
Em 1882 o pintor voltou ao Brasil e fez sua primeira mostra individual, na Academia Imperial de Belas artes do Rio de Janeiro. Depois abriu seu ateliê em São Paulo. Apaixonado por sua antiga noiva (casada com outro) Maria Laura do Amaral Gurgel, teve seus sentimentos correspondidos e a retratou várias vezes, nos traços de seus personagens femininos.
Em 1891 e 1896 o pintor realizou novas viagens à Europa, a última em companhia de Pedro Alexandrino. No dia 13 de novembro de 1899 o artista caiu apunhalado diante do Hotel Central de Piracicaba, por José de Almeida Sampaio, seu primo e marido de Maria Laura, o qual acabara de descobrir a ligação amorosa que existia, há anos, entre a mulher e o pintor.
Entre as obras de Almeida Jr. destacam-se: "As Lavadeiras" (1875), "Caipiras Negaceando" (1888), "Caipira Picando Fumo" (1893), "Amolação Interrompida (1894), "A Partida da Monção" (1898), e o "Violeiro" (1899).
Algumas obras:
Saudade, 1899 Pinacoteca do Estado, São Paulo |
O Derrubador Brasileiro, 1879 Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro |
Caipira Picando Fumo, 1893 Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo |
Almeida_Júnior_-_Arredores_do_Louvre,_1880.jpg (400 × 274) |
Pescando - 1894 óleo sobre tela - 64 x 85 cm Coleção Particular |
Recado difícil - 1895 óleo sobre tela - 138 x (?) cm Museu Nacional de Belas Artes |
O Violeiro - 1899 óleo sobre tela - 141 x 172 cm Pinacoteca do Estado de São Paulo |
Claude Monet | |
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Claude Monet fotografado por Nadar em 1899. | |
Nome completo | Oscar-Claude Monet |
Nascimento | 14 de novembro de 1840 Paris |
Morte | 5 de dezembro de 1926 (86 anos) Giverny, França |
Nacionalidade | Francês |
Ocupação | Pintor |
Principais trabalhos | Impressão, nascer do sol Femmes au jardin Banhistas na Grenouillière |
Movimento estético | Impressionismo |
Claude Monet
|
Pintor francês
|
14-11-1840, Paris
5-12-1926, Giverny (próximo de Paris) |
Do Klick Educação
A tela de Monet Impressão,
Sol Nascente (1872), qualificada com certa ironia na exposição
coletiva de 1874 como impressionista, deu nome a todo um movimento artístico. O
jovem Monet começara como caricaturista; foi o pintor Eugène Boudin quem o
aconselhou a se dedicar à pintura. Assim se iniciou o seu fascínio pelos
efeitos da luz e da cor, que haveria de tomar toda a sua vida. A obra de
pintores como Auguste Renoir ou Alfred Sisley exerceria influência determinante
em Monet, depois que, finalizados os estudos, ele se instalou em Paris. A sua primeira
série, intitulada Station de St. Lazaire, foi completada entre
1876 e 1878. Nela, Monet pintou o mesmo motivo em diferentes horas do dia,
reproduzindo a incidência da luz. Ele investigava, desse modo, as diferentes
influências que a luz pode exercer sobre a percepção da realidade. Seguiram-se
diferentes séries, como a dos Moinhos, a daCatedral de Ruão ou
a dos Nenúfares. A série final do pintor, ameaçado pela
cegueira, situa-se entre 1916 e 1926. Trata-se de paisagens de grande formato
que reproduzem a incidência da luz sobre a superfície de um lago e que se
situam além do impressionismo em seu sentido estrito.
Principais obras:
Impressão, nascer do sol. |
Catedral em Rouen. |
Mulheres no jardim de 1866. |
Vincent van Gogh | |
---|---|
Auto-Retrato com chapéu de feltro, 1887 | |
Nome completo | Vincent Willem van Gogh |
Nascimento | 30 de Março de 1853 Groot Zundert, Brabante do Norte Países Baixos |
Morte | 29 de Julho de 1890 (37 anos) Auvers-sur-Oise, Auvergne França |
Nacionalidade | Holandês |
Ocupação | Pintor |
Influências | |
Principais trabalhos | Os Comedores de Batata; Os Girassóis; A Noite Estrelada;Retrato do Dr. Gachet |
Movimento estético | Pós-impressionismo |
Pintor holandês
Van Gogh
30/03/1853, Groot-Zundert, Holanda
29/07/1890, Auvers-sur-Oise, França
29/07/1890, Auvers-sur-Oise, França
Da Redação
Em São Paulo
Em São Paulo
A genialidade de Vincent Van Gogh somente foi reconhecida após a sua morte. Em vida, o artista holandês, que passou fome e frio, viveu em barracos e conheceu a miséria, vendeu apenas uma pintura _ "O Vinhedo Vermelho". Em maio de 1990, uma de suas mais conhecidas obras, "O Retrato de Dr. Gachet", pintado um século antes, justamente no ano de sua morte, foi comercializado por US$ 82,5 milhões.
Maior expoente do pós-impressionismo, ao lado dePaul Gauguin e Paul Cézanne, Vicent Willen Van Gogh, foi sempre sustentado pelo irmão Theodorus, com quem trocou mais de 750 correspondências, documentos fundamentais para um estudo mais aprofundado de sua arte. Na sua fase mais produtiva (1880/90), Van Gogh foi completamente ignorado pela crítica e pelos artistas. Atualmente, os seus quadros estão entre os mais caros do mundo.
Na infância, Van Gogh aprendeu inglês, francês e alemão. Mas, com apenas 15 anos, deixou os estudos para trabalhar na loja de um tio, em Haia (Holanda). Com 24 anos, achou que a sua vocação era trabalhar com a evangelização, chegando a estudar teologia, em Amsterdã. Pouco tempo depois, dividiu os seus poucos bens com os pobres e passou a ser sustentado pelo irmão, ao mesmo tempo em que iniciava a carreira profissional como pintor.
Van Gogh, que também morou na França e na Bélgica (onde conviveu com mineiros extremamente pobres), pintou mais de 400 telas _os três anos anteriores à sua morte foram os mais produtivos. Uma mudança fundamental na vida do pintor holandês aconteceu quando Van Gogh trocou Paris por Arles, mais ao sul da França. Na pequena cidade, Van Gogh aluga uma casa e intensifica o seu trabalho, ao lado de Gauguin.
Após um período de ótima convivência, os dois pintores começam a discutir muito e Van Gogh ataca Gauguin com uma navalha em dezembro de 1888. Inconformado com o fracasso do ataque e completamente transtornado, Van Gogh corta o lóbulo de sua orelha esquerda com a própria arma. Em seguida, embrulha o lóbulo e o entrega a uma prostituta. Internado em um hospital, recebe a visita do irmão Theodorus. No começo de janeiro de 1889, Van Gogh deixa o hospital, mas apresenta sinais evidentes de disfunção mental _às vezes, aparenta tranqüilidade, em outras oportunidades, demonstra alucinações.
Internado pelo irmão em um asilo, Van Gogh não deixa de pintar. Por ironia, à medida que a sua saúde fica ainda mais deteriorara, a classe artística começa a reconhecer o seu talento, expondo alguns de seus trabalhos em museus. Quando deixou o asilo, o pintor holandês foi morar nas imediações da casa de seu irmão. Nesta época, pinta, em média, um quadro por dia. Depois de ver os seus problemas mentais serem agravados, Theodorus decide que Van Gogh será tratado pelo médico Paul Gachet. Em maio de 1890, aparentando estar recuperado, Van Gogh passa a morar em Auvers-sur-Oise, a noroeste de Paris, onde pinta freneticamente.
Em julho, uma nova recaída no estado de saúde do pintor holandês, que também demonstra inconformismo com as dificuldades financeiras enfrentadas pelo seu irmão. No dia 27, Van Gogh sai para fazer um passeio e toma uma decisão drástica _atira contra si mesmo, no tórax. Cambaleando, volta para a sua casa, mas não comenta com ninguém que tinha tentado o suicídio. Encontrado por amigos, Van Gogh passa as últimas 48 horas de sua vida, conversando com o seu irmão _os médicos não conseguiram retirar a bala do tórax. No dia 29, pela manhã, o pintor morreu e o seu caixão foi coberto com girassóis, flor que ele amava. Aliás, a tela "Os Girassóis" é uma das obras-primas de Van Gogh.
Maior expoente do pós-impressionismo, ao lado dePaul Gauguin e Paul Cézanne, Vicent Willen Van Gogh, foi sempre sustentado pelo irmão Theodorus, com quem trocou mais de 750 correspondências, documentos fundamentais para um estudo mais aprofundado de sua arte. Na sua fase mais produtiva (1880/90), Van Gogh foi completamente ignorado pela crítica e pelos artistas. Atualmente, os seus quadros estão entre os mais caros do mundo.
Na infância, Van Gogh aprendeu inglês, francês e alemão. Mas, com apenas 15 anos, deixou os estudos para trabalhar na loja de um tio, em Haia (Holanda). Com 24 anos, achou que a sua vocação era trabalhar com a evangelização, chegando a estudar teologia, em Amsterdã. Pouco tempo depois, dividiu os seus poucos bens com os pobres e passou a ser sustentado pelo irmão, ao mesmo tempo em que iniciava a carreira profissional como pintor.
Van Gogh, que também morou na França e na Bélgica (onde conviveu com mineiros extremamente pobres), pintou mais de 400 telas _os três anos anteriores à sua morte foram os mais produtivos. Uma mudança fundamental na vida do pintor holandês aconteceu quando Van Gogh trocou Paris por Arles, mais ao sul da França. Na pequena cidade, Van Gogh aluga uma casa e intensifica o seu trabalho, ao lado de Gauguin.
Após um período de ótima convivência, os dois pintores começam a discutir muito e Van Gogh ataca Gauguin com uma navalha em dezembro de 1888. Inconformado com o fracasso do ataque e completamente transtornado, Van Gogh corta o lóbulo de sua orelha esquerda com a própria arma. Em seguida, embrulha o lóbulo e o entrega a uma prostituta. Internado em um hospital, recebe a visita do irmão Theodorus. No começo de janeiro de 1889, Van Gogh deixa o hospital, mas apresenta sinais evidentes de disfunção mental _às vezes, aparenta tranqüilidade, em outras oportunidades, demonstra alucinações.
Internado pelo irmão em um asilo, Van Gogh não deixa de pintar. Por ironia, à medida que a sua saúde fica ainda mais deteriorara, a classe artística começa a reconhecer o seu talento, expondo alguns de seus trabalhos em museus. Quando deixou o asilo, o pintor holandês foi morar nas imediações da casa de seu irmão. Nesta época, pinta, em média, um quadro por dia. Depois de ver os seus problemas mentais serem agravados, Theodorus decide que Van Gogh será tratado pelo médico Paul Gachet. Em maio de 1890, aparentando estar recuperado, Van Gogh passa a morar em Auvers-sur-Oise, a noroeste de Paris, onde pinta freneticamente.
Em julho, uma nova recaída no estado de saúde do pintor holandês, que também demonstra inconformismo com as dificuldades financeiras enfrentadas pelo seu irmão. No dia 27, Van Gogh sai para fazer um passeio e toma uma decisão drástica _atira contra si mesmo, no tórax. Cambaleando, volta para a sua casa, mas não comenta com ninguém que tinha tentado o suicídio. Encontrado por amigos, Van Gogh passa as últimas 48 horas de sua vida, conversando com o seu irmão _os médicos não conseguiram retirar a bala do tórax. No dia 29, pela manhã, o pintor morreu e o seu caixão foi coberto com girassóis, flor que ele amava. Aliás, a tela "Os Girassóis" é uma das obras-primas de Van Gogh.
Principais obras:
Doze girassóis numa jarra |
Vincent van Gogh, agosto de 1888 |
óleo em tela |
91 × 72 cm |
Neue Pinakothek, Munique |
Terraço do Café em Arles à Noite, 1888 |
A Noite Estrelada, 1889 |
Wassily Kandinsky | |
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Nascimento | 4 de Dezembro de 1866 Moscou |
Morte | 13 de dezembro de 1944 (77 anos) Neuilly-sur-Seine |
Nacionalidade | Russo |
Nasceu em 1866, em Moscou, na Russia. Sua primeira vontade foi ser músico. Entretanto, formou-se em direito e economia política na Universidade de Moscou. Aos 30 anos, encantado com um quadro de Monet, abandonou a carreira jurídica. Em 1900, em Munique, formou-se pela Academia Real.
Seus primeiros trabalhos exprimiam a musicalidade e o folclore russo. Em Paris, onde viveu por um ano, Kandinsky entusiasmou-se pelas artes aplicadas e gráficas, bem como pelo estilo de pintura dos fauvistas. Em 1908, voltou a Munique. Publicou o ensaio Do Espiritual na Arte , em 1911, onde tratou a manifestação artística como expressão de uma necessidade interior. Em 1912, publicou o almanaque Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), nome de um quadro e do primeiro grupo expressionista, cuja vertente é mais lírica do que dramática, em relação ao grupo expressionista Die Brücke.
Voltou à Russia durante a Primeira Guerra, onde permaneceu até 1921. Acompanhou a Revolução Socialista e como membro do Comissariado para a Cultura Popular fundou vários museus. Reorganizou a Academia de Belas Artes de Moscou. Foi também professor da Bauhaus a partir de 1922. EscreveuPonto e Linha sobre o Plano onde reflete sobre os elementos da linguagem plástica e suas correlações, colocando os problemas da abstração.
Tornou-se cidadão alemão em 1928. Em 1933, a Bauhaus foi fechada pelos nazistas e, em 1937, seus quadros foram confiscados. Em 1939, fugiu para a França, onde naturalizou-se. Morreu em Neuilly-sur-Seine, na França em 1944.
Seus primeiros trabalhos exprimiam a musicalidade e o folclore russo. Em Paris, onde viveu por um ano, Kandinsky entusiasmou-se pelas artes aplicadas e gráficas, bem como pelo estilo de pintura dos fauvistas. Em 1908, voltou a Munique. Publicou o ensaio Do Espiritual na Arte , em 1911, onde tratou a manifestação artística como expressão de uma necessidade interior. Em 1912, publicou o almanaque Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), nome de um quadro e do primeiro grupo expressionista, cuja vertente é mais lírica do que dramática, em relação ao grupo expressionista Die Brücke.
Voltou à Russia durante a Primeira Guerra, onde permaneceu até 1921. Acompanhou a Revolução Socialista e como membro do Comissariado para a Cultura Popular fundou vários museus. Reorganizou a Academia de Belas Artes de Moscou. Foi também professor da Bauhaus a partir de 1922. EscreveuPonto e Linha sobre o Plano onde reflete sobre os elementos da linguagem plástica e suas correlações, colocando os problemas da abstração.
Tornou-se cidadão alemão em 1928. Em 1933, a Bauhaus foi fechada pelos nazistas e, em 1937, seus quadros foram confiscados. Em 1939, fugiu para a França, onde naturalizou-se. Morreu em Neuilly-sur-Seine, na França em 1944.
Fuga, Kandinsky, 1914, óleo sobre tela |
Moscovo I, Kandinky, 1916, óleo sobre tela |
Kandinsky, Autumn in Bavaria |
obra de Kandinsky |
Cândido Torquato Portinari | |
---|---|
Arte retratando o perfil de Cândido Portinari. | |
Nascimento | 29 de dezembro de1903 (108 anos) Brodowski (SP) |
Morte | 6 de fevereiro de 1962 (58 anos) Rio de Janeiro (RJ) |
Nacionalidade | Brasil |
Ocupação | Artista plástico |
Principais trabalhos | os painéis Guerra e Paz (1953-1956) |
Página oficial | http://www.portinari.org.br/ |
Do Klick Educação
Candido Torquato Portinari é um dos
maiores nomes da pintura brasileira, alcançando fama internacional pela
qualidade e pela temática social de sua obra. Sempre preocupado em
caracterizar o tipo brasileiro, retratou a vida rural brasileira, a tragédia
das migrações nordestinas e o trabalho duro nos portos. Filho de um casal de
imigrantes italianos, Portinari nasceu em Brodósqui, interior de São Paulo.
Aos 15 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro e ingressou na Escola de
Belas-Artes. Apresentou sua primeira obra, Um Baile na Roça, em 1921. Um ano mais tarde, estreou no Salão Nacional de
Belas-Artes. No salão de 1928, ganhou um prêmio de viagem ao exterior, onde
conheceu os museus da França, Itália, Inglaterra e Espanha e estudou as obras
dos mestres. O reconhecimento internacional veio com o quadro Café (1934), já de caráter muralista, que recebeu menção honrosa na
Exposição Internacional de Arte Moderna do Carnegie Institute, em Pittsburg
(EUA), em 1935. Pintou seu primeiro mural para o Monumento Rodoviário da
estrada Rio–São Paulo, atual Rodovia Presidente Dutra. Trabalhou de 1936 a
1945 nos painéis para o edifício do Ministério da Educação do Rio de Janeiro,
hoje Palácio da Cultura. Em 1940 realizou exposição individual no Museu de
Arte Moderna (MoMA) de Nova York; o sucesso foi tal que os quadros expostos
foram todos vendidos. Em 1942, foi convidado pelo governo norte-americano
para pintar a sala da Fundação Hispânica na Biblioteca do Congresso em
Washington, onde se encontram quatro afrescos seus. Portinari realizou ainda
mais obras monumentais: painéis para a Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, tendo
como tema os morros cariocas e a música afro-brasileira (1943); uma série de
afrescos com temas bíblicos para a Rádio Difusora de São Paulo (1943); os
afrescos de São Francisco (1945) e da Via Sacra(1945) para a Igreja da Pampulha; o
painel histórico Tiradentes (1949) para o Colégio de Cataguases (MG); e um enorme mural intitulado Guerra e Paz (1957) para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova
York. Nos anos de 1950, participou da Bienal de Veneza (1950) e da I e III
Bienais de São Paulo (1951 e 1955, salas especiais).
|
239 × 259 - Retirantes, Cândido Portinari |
A descoberta da terra, 1941. Pintura mural de Portinari no edifício da Biblioteca do Congresso,Washington, DC. |
Guerra e paz - Portinari |
Mestiço - Portinari |
Tarsila do Amaral | |
---|---|
Retrato de Tarsila, ca. 1925 | |
Nascimento | 1 de setembro de 1886 Capivari, SP |
Morte | 17 de janeiro de 1973 (86 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | pintora |
Magnum opus | A Negra; Abaporu; Antropofagia;Operários |
Movimento estético | Modernismo brasileiro |
Pintora brasileira
Tarsila do
Amaral
1º/9/1886, Capivari (SP)
17/1/1973, São Paulo (SP)
17/1/1973, São Paulo (SP)
|
"Quero ser uma pintora da minha terra". Foi assim que Tarsila
do Amaral definiu, certa vez, sua ambição nas artes. Essa pintora modernista brasileira nasceu numa propriedade rural no interior de São Paulo.
De família tradicional e rica, estudou em São Paulo (no Colégio Sion) e, a partir de 1902, em Barcelona,Espanha (no Colegio del Sagrado Corazón). Ali, aos 16 anos, pintou "Sagrado Coração de Jesus", seu primeiro quadro conhecido.
Quatro anos depois, casou com André Teixeira Pinto, pai de sua única filha, Dulce. Separou-se dele e, em São Paulo, começou a estudar escultura (com Zadig Mantovani) e, depois, desenho e pintura (com Pedro Alexandrino).
Em 1920, embarcou novamente para a Europa, com a filha, que ficou num colégio em Londres. Tarsila se fixou em Paris, onde ingressou na Académie Julian e freqüentou o ateliê de Émile Renard. Em 1922, teve uma de suas telas admitida no Salão dos Artistas Franceses. No mesmo ano, regressou para o Brasil e se juntou aos intelectuais modernistas, embora não tenha participado da Semana de 22.
Juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia, formou o "Grupo dos Cinco". Nessa época, iniciou o romance com Oswald de Andrade.
Um ano depois, voltou para a Europa e a convivência com intelectuais, pintores e poetas de lá. Em 1926, expôs em Paris (com grande sucesso) e se casou com Oswald.
Suas obras, de cores intensas e temas regionais, seguiam o conceito nacionalista do modernismo. Em 1928, pintou como presente de aniversário para Oswald o "Abaporu" ("homem que come", em tupi). O quadro mostra uma figura solitária de pés imensos, sentada sobre uma planície verde, com o braço dobrado repousando no joelho e a mão sustentando o peso de uma minúscula cabeça. Era uma pintura que poderia facilmente representar o Movimento Pau-Brasil.
Tarsila também pintou os temas urbanos, como em "São Paulo" (1924) e "Morro da favela" (1924). Retratou figuras humanas arquetípicas, como nos famosos "A Negra" e "A caipirinha" (ambos de 1923), e registrou o interior brasileiro, como em "Cartão-Postal" e "Sol Poente" (ambos de 1929).
Em 1933, com o quadro "Operários", ela deu início à pintura social no Brasil. No ano seguinte, participou do Primeiro Salão Paulista de Belas-Artes.
Tarsila e Oswald se separaram em 1930. De meados dos anos 1930 a meados dos anos 1950, ela viveu com o escritor Luís Martins. De 1936 a 1952, foi colunista da rede Diários Associados.
Em 1951, participou da Primeira Bienal de São Paulo e, em 1963, teve sala especial na Sétima Bienal de São Paulo. No ano seguinte, já perto da oitava década de vida, ainda participou da Bienal de Veneza.
De família tradicional e rica, estudou em São Paulo (no Colégio Sion) e, a partir de 1902, em Barcelona,Espanha (no Colegio del Sagrado Corazón). Ali, aos 16 anos, pintou "Sagrado Coração de Jesus", seu primeiro quadro conhecido.
Quatro anos depois, casou com André Teixeira Pinto, pai de sua única filha, Dulce. Separou-se dele e, em São Paulo, começou a estudar escultura (com Zadig Mantovani) e, depois, desenho e pintura (com Pedro Alexandrino).
Em 1920, embarcou novamente para a Europa, com a filha, que ficou num colégio em Londres. Tarsila se fixou em Paris, onde ingressou na Académie Julian e freqüentou o ateliê de Émile Renard. Em 1922, teve uma de suas telas admitida no Salão dos Artistas Franceses. No mesmo ano, regressou para o Brasil e se juntou aos intelectuais modernistas, embora não tenha participado da Semana de 22.
Juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia, formou o "Grupo dos Cinco". Nessa época, iniciou o romance com Oswald de Andrade.
Um ano depois, voltou para a Europa e a convivência com intelectuais, pintores e poetas de lá. Em 1926, expôs em Paris (com grande sucesso) e se casou com Oswald.
Suas obras, de cores intensas e temas regionais, seguiam o conceito nacionalista do modernismo. Em 1928, pintou como presente de aniversário para Oswald o "Abaporu" ("homem que come", em tupi). O quadro mostra uma figura solitária de pés imensos, sentada sobre uma planície verde, com o braço dobrado repousando no joelho e a mão sustentando o peso de uma minúscula cabeça. Era uma pintura que poderia facilmente representar o Movimento Pau-Brasil.
Tarsila também pintou os temas urbanos, como em "São Paulo" (1924) e "Morro da favela" (1924). Retratou figuras humanas arquetípicas, como nos famosos "A Negra" e "A caipirinha" (ambos de 1923), e registrou o interior brasileiro, como em "Cartão-Postal" e "Sol Poente" (ambos de 1929).
Em 1933, com o quadro "Operários", ela deu início à pintura social no Brasil. No ano seguinte, participou do Primeiro Salão Paulista de Belas-Artes.
Tarsila e Oswald se separaram em 1930. De meados dos anos 1930 a meados dos anos 1950, ela viveu com o escritor Luís Martins. De 1936 a 1952, foi colunista da rede Diários Associados.
Em 1951, participou da Primeira Bienal de São Paulo e, em 1963, teve sala especial na Sétima Bienal de São Paulo. No ano seguinte, já perto da oitava década de vida, ainda participou da Bienal de Veneza.
Algumas obras:
Abaporu, uma de suas obras mais conhecidas e um ícone do Modernismo brasileiro. Óleo sobre tela, 1928 |
Da esquerda para a direita: Pagu, Elsie Lessa, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti eEugênia Álvaro Moreyra em época posterior à Semana de Arte Moderna de 1922 |
400 × 283 - Tarsila do Amaral pintou "Operários" em 1933 |
Pierre-Auguste Renoir | |
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Nascimento | 25 de fevereiro de 1841 Limoges |
Morte | 3 de dezembro de1919 (78 anos) Cagnes-sur-Mer |
Nacionalidade | Francês |
Ocupação | Pintor |
Movimento estético | Impressionismo |
Pintor francês
Auguste Renoir
25/2/1841, Limoges, França
3/12/1919, Cagnes, França
3/12/1919, Cagnes, França
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
"A dor passa, mas a beleza permanece", disse Renoir, um dos
maiores pintores impressionistas, mestre em fixar em suas telas a luz, o brilho
e a beleza das coisas.
Pierre-Auguste Renoir nasceu em família modesta -o pai era alfaiate. Em 1845, a família mudou-se para Paris, mas retornaria para Limoges três anos depois.
Em 1855, Renoir, com o intuito de adquirir um ofício, foi aprender decoração de porcelana e trabalhar no próprio ateliê onde estudava. Três anos depois, começou a pintar estampas em tecidos.
Em 1862, mudou-se para Paris e foi admitido na École des Beaux-Arts. Passou a visitar regularmente o Museu do Louvre e começou a estagiar no ateliê do pintor suíço Charles Gleyre.
Em 1866, inscreveu seu quadro "A Hospedaria da Mãe Anthony" no Salão Oficial das Artes, mas foi rejeitado. Dois anos depois, o salão aceitou a tela "Lise". Mesmo assim, o impressionismo -o novo estilo que Renoir adotara- ainda não era uma forma de arte aceita pela crítica. Por isso, Renoir e seus companheiros planejaram organizar uma exposição de arte impressionista.
Mas, em 1870, com a invasão prussiana da França, Renoir foi convocado, participando da guerra como soldado.
Em 1874, Renoir e outros artistas (como Manet, Degas e Pissarro) enfim organizaram a exposição dos impressionistas.
Ela se realizou no estúdio do famoso fotógrafo Nadar. Embora rejeitada pelos críticos, a exposição se repetiria em 1876, 1877 e 1879.
Durante esses anos, Renoir foi ficando famoso. Em 1880, casou com sua modelo Aline Charigot (eles teriam dois filhos, Pierre e Jean). No ano seguinte, pintou "Rosa e Azul", o célebre "quadro das duas meninas" que hoje está no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Em 1882, viajou para a Itália para estudar.
Em 1892, obteve reconhecimento oficial para a pintura impressionista: um quadro seu foi adquirido pelo governo francês.
Num acidente de bicicleta, em 1897, quebrou o braço. Dois anos depois, foi acometido de reumatismo, passando a ter problemas de mobilidade.
Em 1904, quando já era admirado em toda a Europa, organizou-se uma grande retrospectiva de sua obra. No ano seguinte, Renoir mudou-se para Cagnes, em busca de clima mais saudável.
Oito anos depois, as dificuldades de saúde o obrigaram a pintar sentado e amarrar os pincéis aos dedos.
Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914), teve seus dois filhos convocados (eles seriam feridos). Durante a guerra, também perdeu a esposa, Aline.
Em 1919, Renoir finalmente viu suas obras serem aceitas no Louvre. Em dezembro daquele ano, morreu em sua casa de Cagnes, aos 78 anos.
Pierre-Auguste Renoir nasceu em família modesta -o pai era alfaiate. Em 1845, a família mudou-se para Paris, mas retornaria para Limoges três anos depois.
Em 1855, Renoir, com o intuito de adquirir um ofício, foi aprender decoração de porcelana e trabalhar no próprio ateliê onde estudava. Três anos depois, começou a pintar estampas em tecidos.
Em 1862, mudou-se para Paris e foi admitido na École des Beaux-Arts. Passou a visitar regularmente o Museu do Louvre e começou a estagiar no ateliê do pintor suíço Charles Gleyre.
Em 1866, inscreveu seu quadro "A Hospedaria da Mãe Anthony" no Salão Oficial das Artes, mas foi rejeitado. Dois anos depois, o salão aceitou a tela "Lise". Mesmo assim, o impressionismo -o novo estilo que Renoir adotara- ainda não era uma forma de arte aceita pela crítica. Por isso, Renoir e seus companheiros planejaram organizar uma exposição de arte impressionista.
Mas, em 1870, com a invasão prussiana da França, Renoir foi convocado, participando da guerra como soldado.
Em 1874, Renoir e outros artistas (como Manet, Degas e Pissarro) enfim organizaram a exposição dos impressionistas.
Ela se realizou no estúdio do famoso fotógrafo Nadar. Embora rejeitada pelos críticos, a exposição se repetiria em 1876, 1877 e 1879.
Durante esses anos, Renoir foi ficando famoso. Em 1880, casou com sua modelo Aline Charigot (eles teriam dois filhos, Pierre e Jean). No ano seguinte, pintou "Rosa e Azul", o célebre "quadro das duas meninas" que hoje está no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Em 1882, viajou para a Itália para estudar.
Em 1892, obteve reconhecimento oficial para a pintura impressionista: um quadro seu foi adquirido pelo governo francês.
Num acidente de bicicleta, em 1897, quebrou o braço. Dois anos depois, foi acometido de reumatismo, passando a ter problemas de mobilidade.
Em 1904, quando já era admirado em toda a Europa, organizou-se uma grande retrospectiva de sua obra. No ano seguinte, Renoir mudou-se para Cagnes, em busca de clima mais saudável.
Oito anos depois, as dificuldades de saúde o obrigaram a pintar sentado e amarrar os pincéis aos dedos.
Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914), teve seus dois filhos convocados (eles seriam feridos). Durante a guerra, também perdeu a esposa, Aline.
Em 1919, Renoir finalmente viu suas obras serem aceitas no Louvre. Em dezembro daquele ano, morreu em sua casa de Cagnes, aos 78 anos.
"Mulher com sombrinha". |
"O camarote", 1874 |
Retrato de Madame Henriot, 1876 |
Pablo Picasso | |
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Picasso em foto da revista Vea y Lea | |
Nome completo | Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso |
Nascimento | 25 de Outubro de 1881 Málaga, Andaluzia Espanha |
Morte | 8 de abril de 1973 (91 anos) Mougins, Provença-Alpes-Costa Azul França |
Ocupação | pintor e escultor |
Movimento estético | Cubismo |
Assinatura |
Pablo Picasso
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Pintor, escultor, desenhista e ceramista espanhol
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25-10-1881, Málaga
8-4-1973, Mougins |
Do Klick Educação
Um dos grandes gênios da pintura contemporânea, filho de um professor de Desenho e Pintura, deslocou-se ainda jovem para Barcelona, onde estudou Belas-Artes e pintou seus primeiros quadros de tendência acadêmica, entre os quais se destacaCiência e Caridade (1897). No início do século XX, partiu para Paris, cidade em que se instalou em 1904 e onde recebeu a influência de Gauguin e Toulouse-Lautrec (período azul, com obras de tema popular, e período rosa, centrado no mundo do circo). Na primavera de 1907, pintou na capital francesa As Senhoritas de Avignon, quadro com que rompe com a profundidade espacial, ao representar as figuras numa simultaneidade de planos, e inicia, assim, seu período cubista. Entre 1908 e 1911, desenvolveu sua fase analítica por meio da decomposição das formas, especialmente de paisagens como as de Horta d'Ebre, ao mesmo tempo que reduz a sua gama cromática aos cinzentos. Em 1912, interessou-se pela técnica da colagem: Natureza Morta com Cadeira de Palha, com que inicia também sua passagem para o cubismo sintético, no qual prevalece a reconstrução do objeto através de seus planos essenciais. Ao mesmo tempo, sua gama cromática amplia-se de novo, como se observa em Natureza Morta Dentro de uma Paisagem (1915). Depois de passar por uma fase realista e outra com influências surrealistas, a guerra civil imprimiu uma marca profunda em sua produção. Assim, o bombardeamento da cidade de Guernica levou-o a criarGuernica, exposto no pavilhão espanhol da Exposição de Paris em 1937, como protesto pela violência sem sentido da guerra, sentimento também expresso no quadro Matanças na Coréia (1950). A partir de 1947, interessou-se especialmente pela cerâmica e pela reelaboração de obras clássicas: Mulheres de Argel, de Delacroix (1955), As Meninas, de Velásquez (1957), ou Merenda Campestre, de Manet (1960).
Algumas obras:
No mural - guernica picasso |
Escultura no Daley Plaza (Chicago,Estados Unidos). |
Picasso, Halmstad. |
"Les Demoiselles d'Avignon" umas das obras mais conhecidas do pintor (Museu de Arte Moderna de Nova Iorque). |
Anita Malfatti | |
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Retrato de Anita Malfatti aos 23 anos | |
Nascimento | 2 de dezembro de 1889 São Paulo, SP |
Morte | 6 de novembro de 1964 (74 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | pintora, professora |
Magnum opus | O Homem Amarelo; Torso / Ritmo;A Estudante russa; A Mulher de Cabelos Verdes; O Farol; Ventania;Tropical |
Movimento estético | Modernismo brasileiro |
Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de dezembro de 1889 – São Paulo, 6 de novembro de 1964), pintora, desenhista, gravadora, ilustradora e professora. O início de sua instrução artistísca e cultural foi iniciada por sua mãe, a americana Betty Malfatti, professora de pintura e línguas. Por causa de uma atrofia no braço e na mão direita, Anita transformou-se em canhota, utilizando a mão esquerda para pintar.
Em São Paulo, estudou no Mackenzie; na Alemanha, estudou na Academia Real de Belas Artes de Berlim. Em Nova York, teve aulas de pintura, desenho e gravura com diversos artistas na Arts Students League of New York, na Independent School of Art e trabalhava fazendo ilustrações para as revistas Vanity Fair e Vogue. Passou a ser conhecida após uma de suas exposições (organizada por Di Cavalcanti), quando o escritor Monteiro Lobato fez uma crítica destrutiva da artista que quase acabou com sua fabulosa carreira. Após essa época, alterou sua temática, produzindo, naturezas-mortas, retratos, paisagens e cenas populares. No fim da década de 10, em São Paulo, estudou pintura no ateliê do artista plástico Pedro Alexandrino, onde conheceu Tarsila do Amaral. Lecionou desenho na Escola Americana, na Universidade Mackenzie, na Associação Cívica Feminina e em seu próprio ateliê (este frequentado por inúmeros artistas). Ganhou pelo Pensionato Artístico do Estado de São Paulo uma bolsa de estudos em Paris. Fundou com Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Pichia o Grupo dos Cinco, em 1922, e participou da Semana de Arte Moderna. Anos mais tarde, integrou na Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM), na Família Artística Paulista (FAP) e participou do Salão Revolucionário. Em 1942, foi presidente do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo. Sua primeira retrospectiva aconteceu no Museu de Arte de São Paulo, em 1949. Expôs também no 1º Salão Paulista de Arte Moderna e na 1ª Bienal Internacional de São Paulo. Após a morte de sua mãe, Anita se afastou do meio artístico por algum tempo, no entanto, quando regressou oficialmente em uma exposição individual de 1955, a artista apresentou suas obras produzidas nesse período de reclusão. Seu novo tema, era exclusivamente a arte popular brasileira, opção esta, considerada por ela e por diversos profissionais sua melhor e mais pura fase. Anita Malfatti e seu Tempo. Centro Cultural Banco do Brasil (pág. 23); Rio de Janeiro, 1996. |
Algumas obras:
Anita Malfati, O farol |
Anita Malfati, A boba |
A estudante (1915-1916), de Anita Malfatti. Acervo do Museu de Arte de São Paulo. |
Di Cavalcanti | |
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Nome completo | Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo |
Nascimento | 6 de Setembro de 1897 Rio de Janeiro, RJ Brasil |
Morte | 26 de outubro de 1976 (79 anos) Rio de Janeiro, RJ Brasil |
Ocupação | pintor, ilustrador e caricaturista |
Movimento estético | Modernismo |
Pintor brasileiro
Di Cavalcanti
(Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo)
06/09/1897, Rio de Janeiro (RJ)
26/10/1976, Rio de Janeiro (RJ)
26/10/1976, Rio de Janeiro (RJ)
Da Página 3 - Pedagogia e Comunicação
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O público começou a
ter contato com o talento de Di Cavalcanti em 1914, quando o garoto de 17 anos
fazia ilustrações para a Revista Fon-Fon, no Rio de Janeiro, cidade onde
nasceu. A carreira continuou com a mudança para São Paulo, em 1917, para
estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Em 1921, Di casou-se
com Maria, uma prima distante.
Amigo de Mário de Andrade e Oswald de Andrade ,
teve um papel central na Semana de Arte Moderna de 1922, pois criou o
catálogo e o programa do evento. Partiu para a Europa em 1923 e expôs em Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris, onde
conheceu Picasso,Léger, Matisse, Eric Satie
e Jean Cocteau. Ao
voltar ao Brasil em 1926, ingressou no Partido Comunista.
Após participar de salões nacionais e internacionais, como a International Art
Center em Nova York, Di Cavalcanti fundou o Clube dos Artistas Modernos, com
Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, em 1932 - mesmo ano em que
sofreu sua primeira prisão política. Ao sair, casou-se com a pintora Noêmia
Mourão e publicou o álbum "A Realidade Brasileira", com doze cartuns.
Em Paris, em 1938, trabalhou na rádio Diffusion Française. Quando voltou, em
plena ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas,
ficou escondido na Ilha de Paquetá, no Rio, mas foi preso novamente com Noêmia.
Libertado, retornou a Paris, onde permaneceu até a iminência da Segunda Guerra Mundial.
Nessa viagem, 40 obras foram perdidas.
O pintor passou a criticar o abstracionismo em conferências e artigos. No pós-guerra, ilustrava livros de Vinicius de Moraes, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em
1947, o casamento com Noêmia entrou em crise. Ao participar da I Bienal de São
Paulo, em 1951, doou mais de 500 desenhos ao Museu de Arte Moderna (MAM) de São
Paulo. Nessa época, passou a viver com Beryl Tucker Gilman.
Três anos depois, o MAM do Rio de Janeiro faria a primeira retrospectiva do
artista. Em 1956, Di participou da Bienal de Veneza (Itália) e recebeu o
primeiro prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. No mesmo ano,
adotou Elizabeth, filha de Beryl. Com a construção de Brasília, em 1961, fez a
tapeçaria para o Palácio da Alvorada e pintou a Via-sacra da catedral da
capital federal.
Após o golpe militar de 1964,
o pintor voltou a Paris, onde viveu com Ivette Bahia Rocha, a Divina, lançou o
livro "Reminiscências Líricas de um Perfeito Carioca" e desenhou
jóias para a joalheria Lucien. Em 1966, seus trabalhos desaparecidos na Segunda
Guerra foram achados nos porões da Embaixada brasileira.
Nos 1970, sua musa foi a modelo Mariana Montini. Regressou ao Brasil, apesar da
ditadura militar. Em 1971 o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou uma
retrospectiva de sua obra. E a sua pintura Cinco Moças de Guaratinguetá foi
reproduzida em selo.
Algumas obras:
Di Cavalcanti, Moças |
Di Cavalcanti, Samba |
Ao olhar as paisagens de Monet me transporto para cada uma delas, pois é nelas que vejo e sinto a arte com seneridade, paz, calmaria, beleza, silêncio e emoção.
ResponderExcluirMuito bem, vc tem muita sensibilidade poética, volte sempre!
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